Estava dado aquele que seria o primeiro passo para a criação do Aero Clube da Costa Verde. De seguida impunha-se levar a cabo algumas diligências no sentido de tornar exequível o projecto.
No arquivo tivemos acesso a um ofício oriundo do Ministério do Exército, datado de 22 de Abril de 1958 e endereçado a João Quinta, em resposta a uma sua carta datada de 29 de Março anterior, que visava obter autorização para utilização da pista de aterragem junto à unidade militar, para funcionamento do Aero Clube, bem como cedência das instalações. Esta troca de correspondência ocorre, obviamente, na altura em que o Aero Clube está na fase de constituição. O ofício em causa, é o documento mais antigo encontrado e que reproduzimos a seguir:

A 15 de Maio de 1958, já em impresso próprio do clube, mas ainda com a anotação – em constituição -, é dirigido à Câmara Municipal de Espinho um pedido de financiamento de um hangar junto às instalações Aeronáuticas de Paramos, de instalações para funcionamento da sede do Clube, e de financiamento para a deslocação a Lisboa de uma Comissão, para junto da Direcção Geral da Aeronáutica Civil, tratar das normas que regem o funcionamento do Clube. O citado pedido é endereçado pela Comissão Organizadora. Visto que se trata de um documento cujo teor é importante para o futuro, e por ser o primeiro que existe com o nome do Clube impresso, consideramos importante a sua reprodução:

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