O enorme entusiasmo de todos e especialmente o anseio dos alunos se verem rapidamente a voarem sozinhos, serviram de acelerador e a um ritmo impressionante, mercê da muita dedicação e da assiduidade, no Domingo, 17 de Maio de 1959, perante elevado número de assistentes que acorriam ao Campo para apreciarem a construção dos hangares que estavam a ser feitos a passo rápido (a propósito da celeridade das obras, Joaquim Fernandes, um associado ligado à construção civil, terá proferido a seguinte frase: «Com gente assim a meu lado passaria a tratar as obras por metade do preço»), ocorreu a largada dos dois primeiros alunos. Foram eles:

Alguns alunos resolveram, juntamente com o seu instrutor José Serra, posar para a câmara…
«As largadas, tiveram assim o ambiente e enquadramento necessários, com as costumadas peripécias graciosas do pontapé e do ramo de tojo, coroadas com o não menos gracioso, muito higiénico e monumental banho na Ribeira de Rio Maior, que a natureza ali pôs propositadamente para esse efeito.
O mergulho nas “águas lustrais” desta Ribeira constitui um espectáculo extraordinariamente alegre e movimentado, de que as nossas gravuras dão alguns sugestivos aspectos, podendo nós resumi-lo na fórmula simples de: “2largadas = 3 banhos”, pois que os banhos, tamanha era a alegria, não se limitaram aos alunos largados, também deles participando o piloto Camilo Penafort que, para se assegurar de que o largado mergulharia a preceito, ou entendendo talvez que ele tinha sido mal largado não o largou agora e com ele mergulhou nas límpidas águas da Ribeira!!!» (em Gás em Grande nº. 1, de Junho de 1959).
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